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"O coração que se ganha é o que se dá em troca"Marcelino Freire



domingo, 4 de abril de 2010

Vem aí: Bienal Internacional do Livro 2010


Há alguns dias atrás, postei aqui no Diálogos uma menção ao majestoso Salon du Livre, famoso evento literário que ocorreu no final de março em Paris. Infelizmente, aqui no Brasil, ainda não temos eventos tão imponentes e grandiosos dedicados à literatura, mas devemos sempre saber usar as armas que temos à mão.

E sob este ponto de vista, temos à frente, aqui em Fortaleza, a Bienal Internacional do Livro do Ceará, que este ano chega à sua nona edição. O evento está programado para acontecer entre os dias 9 e 18 de abril, no Centro de Convenções de Fortaleza. Este ano haverá uma homenagem à talentosa escritora cearense Raquel de Queiroz, que completaria 100 anos. Suas obras irão nomear os principais espaços onde ocorrerá a Bienal.

Haverá a presença de diversos convidados, como Maurício de Sousa, que debaterá sobre como fazer uma história em quadrinhos dar certo em nosso país. Destaco ainda, com grande satisfação, a presença do renomado escritor Pedro Bandeira, muito conhecido pelas aventuras do grupo de jovens Os Karas. Um escritor pelo qual nutro profunda admiração.

Diversos outros escritores, como Carlos Heitor Cony e Marina Colasanti, também estão entre os convidados. Também haverá apresentações musicais na Bienal, já començando na abertura, com Erasmo Carlos.

Comecei a acompanhar a Bienal do Livro aqui em Fortaleza em 2002, no período em que despertei ao fascinante mundo das letras. De início, minha atenção se voltava mais para os livros, para descobrir novas leituras entre as centenas deles espalhados nos inúmeros estandes.
Hoje, contudo, costumo ir além disso, buscando saber sempre mais sobre os autores, sobre suas inspirações, referências e modo de trabalho.
Há vários níveis de leitura, e acredito que uma leitura aceitável só pode ser feita se soubermos um pouco sobre quem a escreveu, figuras às vezes enigmáticas à pouca fatia da população que cultiva o hábito da leitura.

Enquanto não temos estrutura e necessidade de um "Salon du Livre" brasileiro, a Bienal se mostra forte mediante à chamada à leitura, tão em falta em nosso país, e hoje em dia tão defasada com a explosão tecnológica que assola o mundo. Vocês viram? Agora estão aparecendo os aparelhos que leem os chamados e-books (livros virtuais), e deram até para falar que o livro vai acabar... vê se pode! Na próxima postagem farei um pequeno comentário sobre esse assunto.

Quem se interessar e quiser saber mais sobre essa edição da Bienal pode ir ao site oficial, onde há todas as informações completas, como datas, lista de convidados e horários.

Até a Bienal ;)

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